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segunda-feira, 20 de agosto de 2012

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Branco nu

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Éramos mil

@web
por Santi.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

O poema que está em minha cabeça só sai amanhã

Com tanto fervor e desgosto
A decepção corre meu corpo
- A raiva acalenta
O batimento acelerado me alegra
A vida presente em mim é de agosto

Vez de olhar para si
Entender como metaforizar o insustentável
Deixar os pelos se arrepiarem
O batimento novamente acelerar
- Para não socar

Tantas belas ideias são agora desgosto
Decepção com aqueles, frouxos

A flor que desbotava em minha mente já foi
BOMbacaceae
hoje só pode ser classificada
MALvaceace

O poema tão belo enrijeceu
A visão tão inovadora perdeu seu ar mítico e heroico
Adeus.
por Santi.

domingo, 5 de agosto de 2012

Quando ontem é hoje?

Deslindo o verbo
- Antemão,
Não sei o que aconteceu
Comigo, com nós, tu, vós
Vozes me dizem para não agir como gostaria
Elas, eles
Elos
Futuros desconexos, correto?

O labirinto é digno
O fruto é do paraíso
O som é regressivo
A colisão é inevitável

Escorre o sangue
Morre um pouco mais
Morre
Para não me ver
Para não sentir o verbo dilacerar
O labirinto de canais semicirculares
Mudo
Rumo
Desço
Pulo o muro que separa o cérebro do fundo do poço
Agilizo
Escuto as vozes que saem pelo outro lado
E vivo.

Are u comin'?
por Santiago Muniz