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sábado, 25 de dezembro de 2010

realidade; sobre vida e sobre anjos

(hidden post)
eu sei
que como anos atrás eu te via, fugindo com outro!
não sei como pôde acontecer: tal prece rogada jamais ter sido atendida
tentei f...ugir de você! de sopetão, deparei-me com situação jamais vista então
era o seu corpo que deslisara sobre o meu com seu doce cheiro de pequeninos pêlos lourinhos
que encosto quando meu corpo
deslisa em sua pele f...ranca-transparente que desejo - pensei:
Espero que mi caminar pueda estar contigo

pois é vc quem eu amo, e sigo fugindo de nossos planos
como quando tentei te chamar pr'aquele passeio
(o qual fugiu de nossos planos)
pois todo picnic foi pr'o ar - enquanto seguíamos atrás de nossos planos
Pois em sua simplicidade descobri o valor da vida descobri então sobre nossos planos

sobre os seus desejos
sobre o nosso tempo
sobre vida e sobre anjos.

a prerrogativa foi falha, e a incongruência é necessária
para desorganizar, romper fragmentando ao mesmo tempo que orietando a reforma
porém quebrando! destruindo o pilar da organização com tudo!
entendendo todas essas letras aglomeradas como mensagem sem orientador comum.

derivando as prováveis raízes
delineando as probáveis metas
para tentar entender mais sobre a vida (diálogo)
por Santiago Muniz

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Inevitável

Pra quanto tempo pode durar a ausência de alguém que nunca esteve aqui totalmente? que andava entre a gente sem dizer, sem ousar, sem tentar mudar o inevitável... Tentamos o tempo ao atrasar sentimentos em troca de mais (tempo) só pra ter o que pensar mas sem esquecer dos sentimentos quais inegociáveis, universais e (...) atemporais.

por Santiago Muniz.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Porque o filme... é filme!

Por que
gosto mais dos filmes trágicos
nos quais donzelas nem tão belas não encontram homens em cavalos brancos?

Por que
dentre outras histórias
o enigma de uma ficção bem tramada sempre atrai?

Por que
a missão impossível que sempre é solucionada no último segundo
não fascina do tal jeito que deveria?

Por que
a história quando amplia
e vira 3D fica mais legal?

Por que
baseado em fatos reais é mais legal?

Por que
'animação' tem este nome?

Por que te perguntas tantos por quês?


...porque o filme é filme!

e cada percepção responde de um jeito diferente

a um estímulo, uma imagem e à razão mercadológica da indústria do cinema.


por Santiago Muniz

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Frágil Personagem

Pois é aquele que não tem legítimo direito
Aquele que só pensa nele
mas tem poder
Não tem argumento,
mas armamento
Tem cúmplices e armadilhas,
tramoias e esquemas,
mesadas e artilharias

Enquanto aquele que não tem
sonha com o legítimo direito
de inverter os papeis,
de fazer diferente

Mudar e transformar o sinal
Diferente em Igual

Sonha com a extinção
do que não tem ética, valores ou ideal
sonha então com a abolição,
com a liberdade

Difere em Ideal
Afinal,
a Filosofia do Frágil Personagem
é não ser racional
por Santiago Muniz

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Desvendando “O Disconexo Fato-rei”

Caros e caras leitoras,

Esta é a primeira vez que posto no blog um texto que dialoga com vocês sem a estrutura poética, portanto me sinto obrigado a explicar o porquê de tal façanha. Os que me conhecem pessoalmente sabem que além de escrever também faço melodias e músicas, mas não gosto de postál-las, afinal prefiro divulgar escritas aonde se dá pra escrever e música aonde se é de tocar, mas recentemente compus uma música entitulada “O Disconexo Fato-rei”, que para uma interpretação mais fiel é necessária uma breve explanação, sem mais delongas, quem quiser ouvir a música me procure e abaixo segue o texto que desvenda esta música dita "complicada".



Desvendando “O Disconexo Fato-rei”

Esta música, é uma abordagem experimental de um fato que faz sentido para o eu-lírico, e não necessariamente para os outros. O eu-lírico, montado em desconstrução “elege” então como seu ‘fato-rei’, um fato que tenha muita importância para ele (o curioso é que este é um fato-rei , ou seja, monárquico, e o eu-lírico ainda assim “acha” que o elegeu - descrente de qualquer forma de vida superior a sua).

Em busca de qual é o fato-rei que a vida lhe proporcionaria, o eu-lírico busca o auto-conhecimento e para o mesmo, ele tem que fazer as suas descobertas e análises por si só, por isso não posso contar ao eu-lírico qual o desfecho da vida que lhe dei naquela folha de caderno (motivo esse também para a música ter abordagem não-linear).

Outra leitura também prevista seria quanto à manipulação social e insensibilização dos homens ocidentais frente a várias questões, pois a alienação promovida por um contrato social faz com que estes homens não atinjam o conhecimento necessário para que descubram seus fato-reis, excluindo de maneira inferiorizante e preconceituosa aqueles que são inverso, ou melhor dizendo, involuídos por esta perspectiva (o egoísmo é sutilmente abordado com pinceladas de Romantismo Pós-Moderno).

Dúvidas? Perguntas?

Será que o eu-lírico descobrira qual o seu fato-rei?

E você? Já descobriu qual é o teu?

por Santiago Muniz

domingo, 15 de agosto de 2010

As Revelações (III)

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

A Lua de nossa fantasia

Lua que domina meu astral

Liberta-me um pouco de sua hegemonia

Permitindo meu caminhar com os pés no chão


Lua que tanto me inspiras

Iluminai o meu caminho devolta à casa


À casa qual me conforta

Mesmo em momentos como os tais

Posso lá me refugiar de sua luz

Que ilumina minha vida, mas também amedronta com primazia


Assusta, climatiza, aerifica, sintoniza


E aquele mesmo velho caminho que perseguia quando criança

(Que sabia toda a trajetória de olhos fechados)

Eras tu, em quem nunca havia reparado

De olhos abertos ou bem velados


Em belas e singelas mudanças

Assim como tuas fases (que tanto tento compreender)

Esperava já poder prever a clínica do luar que me abates

E que me deixa novamente com pneumonia


Mas,

Aqui estou, ainda que correndo riscos,

Desejando rever-te, pois sei que ainda habitas nosso céu

Mesmo que não possa ver, posso sentir

(Esta fase é nova pra mim)


Eis então que ponho-me à espera

Da lua que me guia

Da casa que me conforta

E da nossa fantasia

por Santiago Muniz

domingo, 25 de julho de 2010

Meu ideal


Me diz:
“Quanto vale a absorção?”



O vendaval triste diz:
“Sabiá,
Espanta tua concorrência!”


Reino Fungi e Monera,
“Espera!”


E lhe diz:
“A natureza é natural de meu ideal”
por Santiago Muniz

sábado, 10 de julho de 2010

Espontaneidade entre placas


Outra realidade
No meio da nossa cidade
- Posso ver -
Castelos Negros erguem-se por detrás dos morros:
Fantasiosa escuridão que assombra nossos dias

Pipoca com bacon

Artistas hoje são artistas porque eles se disseram assim
- Nada mais é intrínseco ou ideológico;
Cadê a espontaneidade? O amor?
É sempre a mesma correria & um mundo à parte
Mas devo contradizer: tal aberração inexiste
por Santiago Muniz

sábado, 19 de junho de 2010

Alvorada Ludović

Eis que a morte assolou esta casa
O frio que senti aquela noite era a tua presença
Tudo já estava capitulado mesmo que pensássemos o oposto

Seu olhar acanhado dizia ter medo
Mas medo não senti
Sentia apenas a força da vida
que a cada segundo se extinguia

Foi um dia de Sol
Alvorada Ludović
que em pouco nos ensinou
com seus latidos e companhia

Sua força se foi
Ao mesmo tempo que germinaram nossas sementes
É... a vida continua...
Contínua como o Sol de cada dia
que se ausenta para uns mas para vários a brinda
por Santiago Muniz
uma homenagem póstuma ao jovem cão Ludović

domingo, 13 de junho de 2010

"Are you the dust in the wind?"

Who told'ya we were meant to love or live forever?
Who told'ya we are here for a reason?
Who told'ya?!
Who taught'ya right and wrong?
Who taught'ya what to lie for?


Wasn't it confusing?
Didn't it terrified you 'till death?
Through days, weeks, months... and in some cases years
it scarred and scared you lost in loneliness
But nonetheless it was creeping good
So now you can feel like the real dust in the wind
by Santiago Muniz

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Sisos


Não!
Não me refiro aos dentes

Dirijo-me àqueles sem expressão
Sem sorrisos
Homens e mulheres, ante qualquer situação

Enciclopédias e guias de instruções
tantas as palavras
que ninguém dá atenção

Mesmo com tanta pluralização
posso sentir-me individual
Posso invadir o sentimento flexor
de músculos, risos, beijos e abraços

Mostro os dentes que me restam
(pois a idade chegou)
com ou sem pudor
por Santiago Muniz

domingo, 16 de maio de 2010

"E o que meu verbo não foi capaz de dizer"

Eis que meu verbo
(Pré)tenso
não consegue linguajar

Sem ver saída
ou psicometria
capaz de mensurar

O vazio entalhado na garganta
preenchido com bolhas de ar
que entalam a cada inspiração

Forço a dor sofrendo essa pressão
Respiro... me inspiro
e escrevo tudo que quero saber

(apenas por saber ou entender eu, você, e...)

"E o que meu verbo não foi capaz de dizer"
por Santiago Muniz

segunda-feira, 10 de maio de 2010

- Intervalo -



Arregalo o olho
Impressionado com coisas que nunca quis,
Nunca vi, nem sonhei
Mas ei! tenho que tê-las

Em 12 vezes sem juros
Tudo se torna tão mágico
que "vai que um dia eu preciso..."

Arrepio em compulsão moderna
Desejo completar ansiedades
Que hei um dia ter

Ainda bem que são em geral 3 minutos
Outrora horas em galerias
Expondo vidas plásticas e
Robotizando recrutas para uma ideologia

E sem que se perceba eles implantam isso em sua vida,
Seja por uma propaganda ou por uma vacina
por Santiago Muniz

sábado, 1 de maio de 2010

Conflito Imediato

"O som do Gongo é o som do OM. Nos liberta das limitações e nos conecta com o todo, um espelho que nos mostra a profundidade e o infinito de nosso ser" Kundalini Yoga

De todas as cousas
a ousadia me incomoda mais
e extamente por isto
intriga e me faz voltar atrás

Como a volta de um
Sem a arrogância de segundos atrás
e Eu, com petulância
digo não estar incomodado

Pronto! Conflito Imediato
Ditongos que fazem hiato
e Cartas fora do baralho

por Santiago Muniz

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Vamo pro rock?

Vamos
curtir
dançar
bailar
cortejar
rir
suar
beber
parar
respirar
voltar
agasalhar
pular
gritar
cantar
tocar
conversar
beber
beijar
fumar
parar
respirar
voltar
escutar
falar
escutar
escutar
andar
conhecer
gargalhar
bambear
mijar
trocar
flertar
beijar
beijar
amar

por Santiago Muniz

sábado, 17 de abril de 2010

De outra maneira

Um lugar novo e universal
Atrai e muito seduz:
Um lugar que reluz
brilhos iníquos sem precedentes
classes, raças, cores, indigentes,
pernas, olhos e ouvidos
que de outra maneira sentem a felicidade
sorrateira como a lágrima em meus olhos
que quer escorrer
pois este lugar, simplesmente existe
através do universo dessa cidade
emocionante!
Deixo então a felicidade escorrer
em lágrimas e suor
como signatário da responsabilidade do breve retorno
já agendado em mente

por Santiago Muniz.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

O mais doce sentimento do puro dualizar

o carinho que conforta
transpõe quaisquer pensamentos,
o beijo que lhe dou
é o mais sincero ideal dual,
o que meus sonhos mostram
durante todas as noites é o nosso futuro,
as minhas vontades
são de te ter você e nada mais,
como se o nada fosse eterno
que é eterno para nós na doce sensação de amar,
como assim de súbita inspiração
digo todo o meu credo e pensar,
pois é você quem admiro
com todo meu sincero olhar,
que me traduz muito bem
e faz você ainda mais delirar,
pois sou eu quem admiras
e tanto lhe faz sonhar,
com meu poucos e sinceros versos sem métrica
mas com muito a riscar,
continuo assim, a riscar e digitar
tudo que vejo em seu olhar,
e já que ele me ensina tanta coisa
assim me deixo manipular,
pela graça em pessoa que tão bela mostra
seu dom de me fazer sorrir,
assim como gosto de tudo em você:
suas doces imperfeições, traços, gestos e criações
que só podem inspirar o mais doce sentimento do puro dualizar
já que é você quem não canso de amar.

por Santiago Muniz

segunda-feira, 8 de março de 2010

Mergulho na vida

Num dia a caminhar
Espero encontrar
Num dia, me vejo assim
Bancando o cientista do fim

E nada se mexe ao meu redor
Vejo tudo chegar ao fim
Tudo que parece viver agora é
Uma lembrança imaginária

E nada se move ao meu redor
“Atmosfera marciana,
Me diz por qual fonte clama
A insanidade da vida”

E tudo parece bem melhor
Pois o pior me diz qual é a esquina conhecida
E é assim que érro e escolho uma trilha
Bancando mais um qualquer darwinista

por Santiago Muniz

sexta-feira, 5 de março de 2010

O Sal & Os Mares

Concentração hipertônica
puxa-repuxa
mente-desmente
declive-osmose

Gradiente

Várias prerrogativas
para uma beleza
uma natureza
Várias explicativas
para uma criação
uma adoração

Concentração atômica
agá-dois-ó
ene-á-cê-éle
ésse-í-ó-dois

E por conseqüente

O Sal & os Mares
ainda são e serão os mesmos
que refletem nossas viagens:
crônicas abafadas pela maresia
que corroem metais e palhaços
sentenciados pelos nossos passos

julgados pelo acaso
pelo Ser que diz o Irreal
mas também pelo Racional
quando na verdade, tudo se junta por final
no reflexo dessa lua descomunal

por Santiago Muniz

Eis a questão (post breve)

"- Não sei se dá pra ver
Mas na caixa da MAIZENA
mostram índios produzindo o amido de milho

Trabalho escravo ou propaganda enganosa?
Eis a questão."

por Santiago Muniz

quarta-feira, 3 de março de 2010

Visão Maior

Minha ampla consciência momentânea
Vê luzes de "pare" e "siga"

Me assusto com o assombro
de um destino forjado

Na busca pela compreensão de cada mínimo detalhe
Vejo uma realidade bem maior
Na qual as luzes verdes e vermelhas são intensas

E a cada intervalo entre suas piscadas me perco
Sem conseguir decifrar uma constante
Pois sou parte desse monstro errante

por Santiago Muniz

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Eu sou Alexandre

Minha mente nasceu com o dom
Por isso sento e observo
Observo a raça humana
No meio da cidade, mesmo quando vejo
O chão ruir e o céu desmoronar

Eu vejo
O que lente nenhuma jamais verá
Eu posso conhecer tua intenção pelo teu caminhar
Não vale inventar
Pois vejo o que lente nenhuma jamais verá

Em minhas obras você descobrirá como é
Ter um arquivo e não ter como ler
Pois sou antiquado
E eu, gravo minhas anotações num disquete
Dentro de minha mente
Posso garantir
Mas não posso contar quem sou

Sou mestre na disciplina ser humano
Pois observo
E quando tenho um pão você terá também
Quando tenho um colchonete, você dormirá bem

Sou diferente,
Mas não sou louco
Já fiz psicólogos chorarem
Apenas observo e aprendo com o homem
Pois minha vivência,
Isso ninguém leva!
E não me diga como me portar
Pois isso estará sendo gravado no disquete dentro de minha mente
Espero que você ainda possa ler
Esse arquivo criptografado
E quando chorar lembre que você também tem a mente assim

Você me surpreende
Você descobre as coisas tão rápido
Libere tua mente
E mostre o que pensa
Eu sei que é difícil
Mas partilhe comigo seus pensamentos
Assim como divido minha vivência e o meu pão

Você também tem o dom
Mas se quiser me encontrar
Conversar
Pode ser difícil
Pois escolhi viver em outra realidade
Observando
Me julgam por isso
Mas nada posso fazer
Só posso é temer pelo futuro deles
Pois aqui, temos que cuidar do que não é palpável
Já que isso é o que nos identifica
E não o seu tipo de sacola

O corpo fica
Junto das câmeras mais high techs que possa comprar
Mas eu,
Eu vou levar meu disquete a gravar
Tudo que passei e hei de passar

por Santiago Muniz

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Discordância

Em pleno ventre carnavalesco
se fez a mudança
de algo tão esperado/desejado
pela sutileza da alegria a três

Foi tão melhor deixar seguir
que o bloco passou
e num pulo a concentração se refez

E na mais discordância freudiana
a libido se desfez

Para surpreender todo seu português
que afoito/acoito não soube dizer
que tudo que aconteceu tem um porquê

E por final
se assim posso dizer
não esperava lábios mais concomitantes que os teus

por Santiago Muniz

sábado, 30 de janeiro de 2010

A ciência psicopessoal

Minha ciência
é uma não-arte,
é um território a parte

Minha ciência
é um território que manifesto
Pra chamá-la como tal

Assim é minha arte
Uma ciência interna,
Uma manifestação
ou uma singela glorificação

por Santiago Muniz

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Do alto décimo andar a jovem Paineira observava a vida pousar por sua janela e nos seus retorcidos braços-bonsai

- Paineira,
ó Paineira
Por que temes tanto a vida
que te cercas?
Por que te enclausuras
tão sozinha?
Por que bancas a maioral
quando o teu tronco rústico
não consegue esconder tua delgada
clorofila?

- Paineira,
ó Paineira
Por que és tão pessimista
e não enxergas a vida?

- Paineira,
ó Paineira
Por que esquecestes que a vida
é tão mais que ilusão & predação?

- Paineira, ó Paineira
tentes sair mais de casa!

por Santiago Muniz