sábado, 23 de abril de 2011
Ontem (Hoje)
terça-feira, 19 de abril de 2011
(m)editação
edito
renovo
refresco
recomeço
transformo
mergulho
deslindo
liberto
mudo
o verso
sexta-feira, 15 de abril de 2011
quarta-feira, 13 de abril de 2011
De um ser
Comecei a andar num belo dia
De olhos fechados - como de costume - andei pela ciclovia e nela perdi meus sentidos
Ao fechar os olhos enxerguei um lugar verde com cheiro de chuva molhada
Nesse plano em que me encontrava as dimensões nos horizontes não eram coincidentes
E então como um passo falho tropecei e caí sozinho apenas por que o meu horizonte não bateu com o dela
Segui e no demorado retorno - de olhos bem abertos - vi muitas coisas acontecerem
Raios cruzavam os céus e entre as nuvens jorrava energia rabiscada...
Foi nesse momento que vi uma nuvem me chamar
Ela tinha a forma de olhos como os meus
Mas havia um olhar místico e monalísico.
Tentava olhá-la mais intensamente, correndo olhos nos olhos
Mas a energia acima dissipada era tão intensa que fazia meus olhos enxergarem apenas o que esse plano tem
Segui sem conseguir levantar muito a cabeça
Na tentativa de enxergar mais olhei para cima, mas com irresponsabilidade, cego me tornei
E novamente olho o horizonte com meus sentidos ressabiados, gastos, maltratados.
por Santiago Muniz
segunda-feira, 4 de abril de 2011
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Conversando só
Sento, cruzo a perna, descruzo, deito e reviro o pensamento
de alguém parado no tempo
Enquanto deixo o acalento que nina meu ressentimento
Em busca de novos prazeres; outros momentos
Que finjo não estar por dentro
Ao passo que meu descontínuo viver levita e orbita meu consentimento
A tudo que não é material, e faz refletir/pensar; assim entender/tentar
Mudar
Pra quê esperar?
"A solução para a Terra não cai do céu"
- Mudar!
O homem (...) "não precisa ser o Satã da Terra. Pode ser seu Anjo Bom"
Ele, eles, eu tú elas, nós!
Refletir/pensar; entender/tentar; mudar
Epifania/ação; aTUAção
Ouço uma voz chamar, é alguém que grita: "Santiago!"
Me desconecto de ti então, Aura da abstração
Guia minha ilusão e faz perceber que nada é real
Todas aquelas fontes de desejo trucidadas ao belo som de um metal
Hoje revelam seu dom artificial de lidar com problemas e poesias
Distintas e parecidas, afinal nada é real quando fecho meus olhos
vejo apenas um silêncio astronômico à espera de um ponto de luz
capaz de retirar todo potencial de vida ali presente
conectar, transferir e criar um novo mundo uníssono:
Big Bang!
Eis que fez-se a luz e abro meus olhos