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terça-feira, 13 de outubro de 2009

A calmaria de uma ressaca moral

Depois do dia em que o corpo gelatina
Improviso um conforto tomando uma aspirina
para tentar me lembrar do que fiz
enquanto a chuva me tormenta devolvendo todas as sensações

"E logo veio a calmaria"

A cada gesto e expressão corporal
Cada fala dita, não-dita ou dis-dita
Eu recordo

"Mas logo vem a calmaria"

- Pois que venha!
Afinal, a racionalização do campo das probabilidades
dentro da estabilidade de um encontro de desejos mútuos
é algo inerte a nós dois

por Santiago Muniz

1 comentários:

Maria Clara disse...

saudade...
preciso de uma aspirina...