
Prefiro verdades a farsas
Mesmo pelas adversidades de um ideal
Pressuposto de ilusões e silenciosas ligações
“O silencio é um momento essencial”
Mas numa qualquer rotina matinal
Evidenciam-se os erros do casal
Fim! Sim! Enfim!
Existem tantas coisas escondidas sob ideais
Que jamais saberemos crucificar as causas
Que (sem dúvida) são inconsequências da falta de fala
“-Fala!”,
E diz a que plano pertences, e em qual esquina se esconde a vida
Mas esqueces que o fim não se dá numa esquina que leva noutra rua sem saída
E sim numa avenida, que nos permita escolher uma nova travessia
Que lhe admita refletir
Sobre todas as coisas que escrevi, disse e fiz
E assim posso dizer: “Não São Tão rígidas assim”
Pois ao se tratar de mim, espero que predigas o Fim
Por mim o fim não se trata do ‘não’
E sim da falta de conhecer novas ideias
Que promovam um conhecimento dual
Registro assim, minha formatação impessoal
Que transformo num poema que diz
Sibilar essa minha insatisfação conjugal
por Santiago Muniz