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sábado, 28 de novembro de 2009

Sobre todas as coisas que eu fiz decomponho o fim

Sem saber entonar e entoar as falas
Prefiro verdades a farsas
Mesmo pelas adversidades de um ideal
Pressuposto de ilusões e silenciosas ligações

“O silencio é um momento essencial”
Mas numa qualquer rotina matinal
Evidenciam-se os erros do casal

Fim! Sim! Enfim!

Existem tantas coisas escondidas sob ideais
Que jamais saberemos crucificar as causas
Que (sem dúvida) são inconsequências da falta de fala

“-Fala!”,
E diz a que plano pertences, e em qual esquina se esconde a vida
Mas esqueces que o fim não se dá numa esquina que leva noutra rua sem saída
E sim numa avenida, que nos permita escolher uma nova travessia

Que lhe admita refletir
Sobre todas as coisas que escrevi, disse e fiz
E assim posso dizer: “Não São Tão rígidas assim”
Pois ao se tratar de mim, espero que predigas o Fim

Por mim o fim não se trata do ‘não’
E sim da falta de conhecer novas ideias
Que promovam um conhecimento dual

Registro assim, minha formatação impessoal
Que transformo num poema que diz
Sibilar essa minha insatisfação conjugal

por Santiago Muniz

1 comentários:

Aspergillus disse...

"Por mim o fim não se trata do ‘não’
E sim da falta de conhecer novas ideias
Que promovam um conhecimento dual"