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domingo, 30 de janeiro de 2011

Opróbio de um galhardo

Por caminhares em tais vielas da cidade
Encontraras o que buscas
Por caminhares em tais companhias fora feliz
Intrépido em sua essência e descuidado da
matéria desacreditada:
o contágio

A pneumonia abate mais um artista
Opróbio de um galhardo

Não olhais! assim como aconselhou Bukowski
Porém temais assim como Álvares de Azevedo
E moldais tua efígie para cada dia
que te resta

Atormentado com a voz da noite
representada por medos, barulhos
ou simplesmente como um corvo
Altraz
Sigais

Pois ainda hás de sonhar;
então “sonha com paroxismo”
como disse Baudelaire

e espera a voz de Edgar Allan Poe
te dizeres
qual o som de um “Nunca Mais”
por Santiago Muniz

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