quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
No auto da desenfreada madrugada
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Jornada Aflita
domingo, 30 de outubro de 2011
Poeta das notas curtas
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Fonte: francionetraduzido.blogspot.com
terça-feira, 26 de julho de 2011
Não (t)remo
Ou sentir o vento na autoestrada?
Ou ainda, fazer o que quiser?
O desejo - é programado
A morte - inevitável
Não sou livre mas, vívido
A dominação é implícita
A evasão com atuação
Ata as razões
E o medo da morte já não existe
quarta-feira, 29 de junho de 2011
domingo, 26 de junho de 2011
La Cravate
quarta-feira, 22 de junho de 2011
Soldier's Poem
Throw it all away
lets lose ourselves
because there's no one left for us to blame
it's a shame we're all dying
and do you think you deserve your freedom?
how could you send us so far away from home
when you know damn well that this is wrong
I will still lay down my life for you
and do you think you deserve your freedom?
no I don't think you do
there's no justice in the world
there's no justice in the world and there never was
#writer/composer: Matthew Bellamy
domingo, 5 de junho de 2011
show

mas hoje
de modo sarcástico
os (m)esmos atos
não se completam em abraços
teatros.
e nada mais
quinta-feira, 2 de junho de 2011
pesares
aurora boreal ou setentrional
ergue-se da unha de meus dedos do pé esquerdo
aquela sensação de impureza
mal-estar
por difusão simples
por mim facilitada
ergue-se um sentimento que arrepia os pelos de minha perna
e chega a dar um frio na espinha
mexo os ombros
afim de suportar o abalo
mas na verdade vem do coração
comprimido
busco um remédio
a cabeça pesa
parece explodir
o mundo fica preto e não me dou por mim
sem sentido
lembro d'outros tempos
recordo e penso
todas as cousas, pessoas e divertimentos
de que é feita a vida?
quinta-feira, 19 de maio de 2011
tudo é ao mesmo tempo, agora?
mas quando escassa
tremo
tenho ataques
sinto saudade
sábado, 23 de abril de 2011
Ontem (Hoje)
terça-feira, 19 de abril de 2011
(m)editação
edito
renovo
refresco
recomeço
transformo
mergulho
deslindo
liberto
mudo
o verso
sexta-feira, 15 de abril de 2011
quarta-feira, 13 de abril de 2011
De um ser
Comecei a andar num belo dia
De olhos fechados - como de costume - andei pela ciclovia e nela perdi meus sentidos
Ao fechar os olhos enxerguei um lugar verde com cheiro de chuva molhada
Nesse plano em que me encontrava as dimensões nos horizontes não eram coincidentes
E então como um passo falho tropecei e caí sozinho apenas por que o meu horizonte não bateu com o dela
Segui e no demorado retorno - de olhos bem abertos - vi muitas coisas acontecerem
Raios cruzavam os céus e entre as nuvens jorrava energia rabiscada...
Foi nesse momento que vi uma nuvem me chamar
Ela tinha a forma de olhos como os meus
Mas havia um olhar místico e monalísico.
Tentava olhá-la mais intensamente, correndo olhos nos olhos
Mas a energia acima dissipada era tão intensa que fazia meus olhos enxergarem apenas o que esse plano tem
Segui sem conseguir levantar muito a cabeça
Na tentativa de enxergar mais olhei para cima, mas com irresponsabilidade, cego me tornei
E novamente olho o horizonte com meus sentidos ressabiados, gastos, maltratados.
por Santiago Muniz
segunda-feira, 4 de abril de 2011
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Conversando só
Sento, cruzo a perna, descruzo, deito e reviro o pensamento
de alguém parado no tempo
Enquanto deixo o acalento que nina meu ressentimento
Em busca de novos prazeres; outros momentos
Que finjo não estar por dentro
Ao passo que meu descontínuo viver levita e orbita meu consentimento
A tudo que não é material, e faz refletir/pensar; assim entender/tentar
Mudar
Pra quê esperar?
"A solução para a Terra não cai do céu"
- Mudar!
O homem (...) "não precisa ser o Satã da Terra. Pode ser seu Anjo Bom"
Ele, eles, eu tú elas, nós!
Refletir/pensar; entender/tentar; mudar
Epifania/ação; aTUAção
Ouço uma voz chamar, é alguém que grita: "Santiago!"
Me desconecto de ti então, Aura da abstração
Guia minha ilusão e faz perceber que nada é real
Todas aquelas fontes de desejo trucidadas ao belo som de um metal
Hoje revelam seu dom artificial de lidar com problemas e poesias
Distintas e parecidas, afinal nada é real quando fecho meus olhos
vejo apenas um silêncio astronômico à espera de um ponto de luz
capaz de retirar todo potencial de vida ali presente
conectar, transferir e criar um novo mundo uníssono:
Big Bang!
Eis que fez-se a luz e abro meus olhos
domingo, 13 de março de 2011
Há cinco dias...
quarta-feira, 9 de março de 2011
Eu e meus ouvidos
São os barulhos de sirene, de carro e de avião
que passam como estrondo por meus tímpanos
Desejo não estar tão suscetível
Pois agora o chiado em meus ouvidos
Soam como uma lembrança que apita
Apita e marca a ferida que de novo... apita
Fazendo um turbilhão em minhas células
que vibram em plena sintonia
Mudam minhas ideias
E rejuvenescem minha matéria
terça-feira, 8 de março de 2011
Outra língua; outro dia
domingo, 30 de janeiro de 2011
Opróbio de um galhardo
Encontraras o que buscas
Por caminhares em tais companhias fora feliz
Intrépido em sua essência e descuidado da
matéria desacreditada:
o contágio
A pneumonia abate mais um artista
Opróbio de um galhardo
Não olhais! assim como aconselhou Bukowski
Porém temais assim como Álvares de Azevedo
E moldais tua efígie para cada dia
que te resta
Atormentado com a voz da noite
representada por medos, barulhos
ou simplesmente como um corvo
Altraz
Sigais
Pois ainda hás de sonhar;
então “sonha com paroxismo”
como disse Baudelaire
e espera a voz de Edgar Allan Poe
te dizeres
qual o som de um “Nunca Mais”