
"(...) Eu penso que a vida é como uma criança saindo escondida pelas grades do portão de casa para soltar pipa com seus amiguinhos. É como possar metaforizar esta cena enquanto pedalo a minha bicleta e vejo todas essas cenas do dia-a-dia que nos cerca:
Vejo um homem sair de casa, outro plantar umas mudas, e um casal fazendo amor... e então logo associo estas imagens a lembranças de minha vida, me dando o real prazer de poder revivê-las, mas como não sou crédulo suficiente me pego apriosionado pelo ego que me diz que aquilo só se tratou de um dévà vu.
Pedalo, pedalo, e pedalo, pessoas passam por mim e agora sim vejo o real sentido da vida:
Fui feito para ajudar o próximo, pois ajudando-os posso ajudar o coletivo, que na verdade sou eu, um unico ser gaiáco/supremo/único, que estou diante de minhas outras vidas antepassadas ou futuras (que na verdade são contemporâneas, só não temos como decifrar todas juntas); e para ser feliz nessa preciso assim ajudar a eles: homens, mulheres, crianças e todos... pois só o bem traz o bem, e quem promove o mal, contamina esse dark side of the moon, do qual muitos preferem não se mudar."
por Santiago Muniz